quinta-feira, 28 de abril de 2011

Desafio

ritmo daquele diodo emissor de luz (LED) que acende tão bonitinho?

Pois então, eu também já tive essa vontade, antigamente eu queria fazer uma fileira de lâmpadas acender no mesmo ritmo do VU de LEDs que existia no meu aparelho de som, que diga-se de passagem, aparelho de som para mim só era bom se tivesse aqueles efeitos luminosos que acendiam e apagavam de acordo com a música.

Mas onde está a coragem para fazer? Mexer nessas coisas pode queimar o aparelho de som, principalmente quando não se sabe onde mexer.

Nos meus tempos de criança gostaria que tivessem disponíveis tantas informações como existem atualmente, como não existiam, as coisas demoraram mais para acontecer, mas aconteceram.

O circuito proposto na figura abaixo tem como função acender uma lâmpada de acordo com o sinal positivo de uma fonte, obviamente que foi previsto a partir de um diodo emissor de luz (LED), onde o único risco é o de soldar um par de fios nos terminais de um LED no aparelho onde tem um LED e é desejado aproveitar o sinal dele para acender uma lâmpada, como aviso ou por puro prazer de ver acender de acordo com o acender e apagar.

Trata-se de um acoplador óptico tendo como base um CI 4N25, os pinos 1 e 2 são do LED interno, os pinos 4 e 5 são emissor e coletor respectivamente, os pinos 3 e 5 não são conectados, ou seja, não tem aplicação.

RX determina a corrente que vai passar pelo LED interno do CI 4N25, para monitorar fontes de 220 volts, o resistor é de 180K x 1/8 de watt, note que nesse caso não importa a polaridade de ligação dos fios, para ligar diretamente em paralelo com outro LED o resistor RX pode ter em torno de 1K ohms, e nesse caso deve ser observado a posição dos fios, existe uma variedade de coisas que podem ser feitas tendo como base o acoplador óptico.

RL é um resistor limitador de corrente, mas na ausência de corrente ele força a porta (Gate) do SCR ao corte, e assim a lâmpada não acenderá.

Com o LED interno do 4N25 aceso, o foto-transistor interno age como um transistor sendo polarizado para deixar passar corrente, então, uma parte da corrente que vem de uma fonte auxiliar passa pelo foto-transistor e pelo diodo 1N4148 e vai para o Gate do SCR.

Com a porta do SCR polarizada, a chave interna do SCR se fecha e deixa passar a corrente que acende a lâmpada, que pode ser de 100 watts, o SCR suporta até 400 watts, mas será preciso colocar ele num dissipador de calor, caso contrário ele se queima.

A tensão de potência, ou seja, aquela que acende a lâmpada pode ser de 110 ou 220 volts, obviamente que a lâmpada é escolhida em função da tensão, vale lembrar que a lâmpada acende com a metade do brilho total, pelo fato do SCR deixar passar apenas a metade dos ciclos, mas isso tem suas vantagens, uma lâmpada ligada num circuito desses nunca vai se queimar.

Sobre o resistor de 2K2 que é de 1/8 de watt, ele tem a função de forçar a porta do SCR em estado negativo quando houver ausência de controle por parte do 4N25.

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